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Fundos de Renda Fixa: o que são e como funcionam?

Artigo revisado pelo —

time de Especialistas de Mercado da StoneX

O que são fundos de renda fixa e como eles funcionam?  

Um fundo de renda fixa é uma forma de investimento coletivo em que os recursos de diversos investidores são reunidos para serem aplicados, principalmente, em ativos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs e debêntures. A gestão desses recursos é feita por um profissional especializado, que toma decisões de acordo com a política do fundo, buscando rentabilidade com segurança. 

O funcionamento é simples: os investidores aplicam seu dinheiro no fundo, que por sua vez investe em uma carteira diversificada de ativos. Os rendimentos obtidos são distribuídos proporcionalmente entre os cotistas, conforme a quantidade de cotas que cada um possui. A liquidez — ou seja, a facilidade de resgatar o dinheiro — varia de fundo para fundo, podendo ser diária ou com prazos específicos. Além disso, normalmente há cobrança de taxas, como a de administração (remunera o administrador) e a de gestão (remunera o gestor) , em alguns casos, de performance (quando o fundo supera um índice de referência). 

Existem diferentes tipos de fundos de renda fixa, como os simples (que investem majoritariamente em títulos públicos), os referenciados (que buscam acompanhar um índice como o CDI), os de crédito privado (que aplicam em títulos de empresas) e os com duração baixa ou alta (que indicam o prazo médio dos títulos na carteira e sua sensibilidade às variações de juros). 

Entre as vantagens estão a previsibilidade de retorno, o menor risco em comparação com ações, a acessibilidade para iniciantes e a gestão profissional. No entanto, também existem riscos, como o de crédito (possibilidade de calote do emissor), de liquidez (dificuldade de resgatar o dinheiro rapidamente) e de juros (variações nas taxas que afetam o valor dos títulos). 

Como investir em um fundos de investimento de renda fixa?  

O primeiro passo é entender os diferentes tipos de fundos disponíveis. Entre os mais atrativos atualmente estão os fundos de crédito privado, que investem em títulos de empresas; os fundos de debêntures incentivadas, que são isentos de imposto de renda para pessoas físicas; os FI-Infra, voltados para infraestrutura e também com isenção de IR; e os fundos atrelados ao IPCA+, ideais para proteger o poder de compra no longo prazo. 

Para investir, é necessário abrir uma conta em uma instituição financeira. Fazer uma simulação de rentabilidades, analisar as características principais, comparar com fundos da mesma classe e aplicar com valores acessíveis, muitas vezes a partir de R$ 1000,00. 

Antes de escolher um fundo, é essencial analisar alguns critérios: a rentabilidade histórica, a taxa de administração, a liquidez (prazo para resgate), o risco de crédito dos ativos e o objetivo do fundo (curto, médio ou longo prazo). Após aplicar, é importante acompanhar o desempenho do fundo, as mudanças na taxa Selic e na inflação, além dos relatórios mensais divulgados pela gestora. 

Quem pode investir em fundos de renda fixa?  

Qualquer pessoa pode investir em fundos de renda fixa no Brasil, desde que atenda a alguns requisitos básicos. Esses fundos são acessíveis tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, ou seja, indivíduos e empresas com CPF ou CNPJ regular. Para começar, é necessário ter uma conta em uma instituição financeira habilitada, como um banco, corretora de valores ou gestora de recursos de terceiros. 

Além disso, muitas instituições exigem que o investidor realize um teste de perfil (chamado de suitability) para garantir que o fundo seja compatível com seu nível de conhecimento e tolerância ao risco. Outro ponto importante é o valor mínimo de aplicação, que varia de fundo para fundo — alguns aceitam aportes a partir de R$ 100, enquanto outros exigem valores mais altos. 

Estes fundos são compostos majoritariamente (pelo menos 80%) por ativos financeiros de renda fixa como títulos públicos (Tesouro Direto), CDBs, LCIs/LCAs e debêntures. Apesar de investirem em ativos que, individualmente, podem ter garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), os fundos em si não contam com essa proteção. Em compensação, são geridos por profissionais especializados, o que facilita a vida de quem prefere não acompanhar o mercado de perto. 

Qual é a diferença entre investir sozinho em renda fixa ou aplicar em fundos de renda fixa?  

Investir em renda fixa pode ser feito de duas formas principais: diretamente nos ativos ou por meio de fundos de investimento. A escolha entre essas opções depende do perfil do investidor, do nível de conhecimento sobre o mercado e dos objetivos financeiros. Para quem opta por uma versão de investimento mais personalizada e estruturada, é possível encontrar em fundos restritos e fundos exclusivos boas alternativas para alocação do patrimônio

Ao investir sozinho, o investidor aplica diretamente em produtos como Tesouro Direto, CDBs, LCIs ou debêntures. Essa abordagem oferece maior controle sobre onde o dinheiro está sendo aplicado, geralmente com custos mais baixos, já que não há taxa de administração. Além disso, alguns desses ativos contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que aumenta a segurança. No entanto, essa modalidade exige mais conhecimento e acompanhamento do mercado, além de dificultar a diversificação da carteira com pouco capital. 

Já os fundos de renda fixa são geridos por profissionais e reúnem o dinheiro de vários investidores para aplicar em uma carteira diversificada de ativos. Essa opção é mais prática, ideal para quem não quer ou não pode acompanhar o mercado de perto. Mesmo com aportes menores, é possível ter acesso a uma boa diversificação. 

Nosso fundo de renda fixa StoneX Ágata Cash, por exemplo, busca oferecer aos seus cotistas o melhor retorno possível, mediante a aplicação em ativos financeiros relacionados diretamente com renda fixa e com liquidez diária e sem taxa de performance, aplica em títulos públicos, papéis de instituições financeiras e realiza operações nos mercados futuros de juros. 

Por outro lado, os fundos cobram taxas de administração (e, às vezes, de performance) e não contam com a proteção do FGC. Além disso, o investidor não escolhe diretamente os ativos da carteira, o que reduz a transparência. 

Quais são os tipos de fundos de renda fixa? 

Fundos de Curto Prazo  

Um fundo de renda fixa de curto prazo é um investimento conservador que aplica em títulos com vencimento inferior a 12 meses, como Tesouro Selic e CDBs. Ele oferece baixo risco, alta liquidez e rentabilidade estável, geralmente atrelada ao CDI ou à Selic, sendo ideal para objetivos de curto prazo ou reserva de emergência. 

Apesar da segurança, a rentabilidade é menor em comparação com investimentos mais arriscados, e pode haver taxas de administração e tributação regressiva sobre os rendimentos. Em 2025, continua sendo uma das melhores opções para quem busca preservar o capital com acesso rápido ao dinheiro. 

Fundos de Longo Prazo 

Um fundo de renda fixa de longo prazo investe em títulos com vencimento superior a dois anos, como debêntures e Tesouro IPCA+, Pré e Pós, sendo indicado para quem tem objetivos de médio a longo prazo e busca rentabilidade superior à dos fundos de curto prazo. Esses fundos podem ter rentabilidade prefixada, atrelada ao CDI ou à inflação, e apresentam maior volatilidade e risco, especialmente quando expostos a crédito privado. 

A tributação segue a tabela regressiva do IR, com alíquota mínima de 15% após 720 dias. São ideais para quem deseja proteger o poder de compra, diversificar a carteira e maximizar ganhos no longo prazo, desde que aceite oscilações no curto prazo. 

Fundos Referenciados  

Os fundos de renda fixa referenciados são investimentos que buscam acompanhar a variação de um índice específico, como o CDI, a Selic ou o IPCA, aplicando pelo menos 95% do patrimônio em ativos que seguem esse referencial. São indicados para quem busca baixo risco, alta liquidez e previsibilidade, sendo ideais para reserva de emergência ou a parte conservadora de uma carteira. 

Eles oferecem transparência, pois o investidor sabe qual índice o fundo acompanha, e contam com uma gestora de fundo de investimento. A tributação segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquota mínima de 15% após 720 dias. 

São uma alternativa mais rentável que a poupança, mantendo um perfil conservador

Fundos Simples  

Os fundos de renda fixa simples ganham destaque em épocas de juros elevados e inflação sob controle. Esses fundos são caracterizados por uma gestão conservadora, com foco em segurança e liquidez, investindo majoritariamente em títulos públicos federais ou ativos de baixo risco de crédito. O objetivo principal é acompanhar a taxa básica de juros (Selic) ou o CDI, oferecendo uma alternativa segura e acessível para investidores que buscam previsibilidade. 

Entre as principais vantagens dos fundos de renda fixa simples estão o baixo risco, a liquidez (com resgates geralmente rápidos), a transparência na composição da carteira e, em alguns casos, a isenção de come-cotas. Essas características os tornam ideais para perfis conservadores ou para quem está começando a investir. 

Fundos de Dívida Externa  

Fundos de renda fixa de dívida externa investem em títulos emitidos por governos ou empresas brasileiras no exterior, geralmente em moedas fortes como o dólar. Eles oferecem diversificação internacional e podem se beneficiar da valorização cambial, mas também envolvem riscos como variação do câmbio, crédito e mercado internacional. 

São indicados para quem busca exposição internacional com foco em renda fixa, mas é essencial avaliar o perfil de risco, a exposição cambial e comparar com alternativas como ETFs internacionais, serviços de financiamento dos mercados de capital de dívida ou fundos multimercado globais

Empresas que operam internacionalmente ou possuem dívidas em moeda estrangeira enfrentam riscos significativos relacionados à volatilidade cambial e às flutuações nas taxas de juros. Para mitigar esses riscos e proteger sua carteira de investimentos e fundos de dívida externa, é comum a adoção de soluções de risco cambial, swaps de taxas de juros e derivativos. Essas estratégias permitem maior previsibilidade nos fluxos de caixa, reduzem a exposição a perdas inesperadas e contribuem para uma gestão financeira mais eficiente e segura em ambientes econômicos instáveis ou sujeitos a variações globais.



Fundos de renda fixa e Fundos DI são a mesma coisa?  

Fundos de renda fixa e fundos DI não são a mesma coisa, mas estão relacionados. Fundos DI são um tipo específico de fundo de renda fixa que investe principalmente em títulos atrelados à taxa Selic, como o Tesouro Selic, buscando acompanhar o CDI. Por isso, são indicados para curto prazo e reserva de emergência, com baixo risco e alta liquidez. 

Já os fundos de renda fixa em geral podem ter estratégias mais variadas, incluindo títulos prefixados, pós-fixados ou híbridos, com diferentes níveis de risco e prazos. Assim, servem para objetivos mais amplos, como médio e longo prazo. 

Resumindo: todo fundo DI é de renda fixa, mas nem todo fundo de renda fixa é um fundo DI. A diferença está na composição da carteira e no objetivo de rentabilidade.



Quanto rende um fundo de renda fixa?  

Historicamente, os fundos de renda fixa no Brasil apresenta uma curva de rendimento que varia conforme o cenário econômico, especialmente a taxa Selic e a inflação. Em média, os fundos pós-fixados, que acompanham o CDI ou a Selic, costumam render entre 100% e 110% do CDI, o que representa algo entre 6% e 14% ao ano, dependendo do período. Já os fundos prefixados e os atrelados à inflação (IPCA+) podem oferecer retornos maiores, especialmente em momentos de queda de juros ou controle da inflação, com médias entre 8% e 16% ao ano. 

Durante períodos de Selic baixa, como entre 2017 e 2020, os rendimentos ficaram mais próximos de 4% a 6% ao ano. Em contrapartida, em momentos de Selic elevada, como em 2022 e 2025, os retornos superaram os 13% ao ano em muitos casos. Esses valores variam conforme o tipo de fundo, a gestora, a taxa de administração e o prazo de investimento, sendo essencial avaliar cada produto com atenção ao perfil do investidor. 


Rendimento real acumulado de fundos de renda fixa (2010-2025)

Fonte: https://brasilindicadores.com.br/cdi, CDI: Valor atual, acumulado e histórico do índice, Tabela de Indicadores – ANBIMA, IPCA: Valor atual, acumulado e histórico do índice 

Quais são os riscos dos fundos de renda fixa?  

Apesar da atratividade, os fundos de renda fixa não estão isentos de riscos. O risco de crédito é um dos principais, especialmente em fundos que investem em ativos privados como debêntures, CRIs e CRAs, que não contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Outro ponto importante é o risco de mercado, relacionado à marcação a mercado: se o investidor resgatar antes do vencimento, pode haver oscilações no valor da cota, principalmente em fundos com títulos prefixados ou atrelados à inflação. Além disso, alguns fundos têm liquidez limitada ou prazos de carência, o que pode dificultar o resgate imediato. 

A tributação também deve ser considerada: a maioria dos fundos segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas que variam de 22,5% a 15% sobre os rendimentos. No entanto, fundos que investem em ativos isentos, como debêntures incentivadas e FI-Infra, podem ser mais vantajosos nesse aspecto. 

Taxa Selic: como ela interfere nos fundos de renda fixa?  

A taxa Selic influencia diretamente os fundos de renda fixa, afetando seus rendimentos conforme o tipo de fundo e o cenário econômico. 

Quando a Selic sobe, os fundos pós-fixados tendem a render mais, pois acompanham a alta dos juros. Já os fundos prefixados podem perder valor no curto prazo, pois seus títulos antigos se tornam menos atrativos. A poupança também perde competitividade nesse cenário. 

Quando a Selic cai, os fundos pós-fixados rendem menos, mas os prefixados e atrelados à inflação podem ganhar valor, já que os títulos antigos passam a oferecer retornos mais interessantes. Isso pode levar investidores a buscar ativos mais arriscados, como ações. 

Fundos com gestão ativa tentam antecipar essas mudanças para melhorar o desempenho. Além disso, a curva de juros futura também influencia os preços dos títulos, mesmo que a Selic atual não mude. 

Vantagens e desvantagens dos fundos de renda fixa  

Entre as vantagens estão o baixo risco, retorno estável (geralmente atrelado ao CDI), gestão profissional, diversificação dos ativos, acessibilidade e boa liquidez — especialmente útil para reservas de emergência. 

Já as desvantagens se apresentam como taxas de administração que podem reduzir os ganhos, rentabilidade inferior a ativos mais arriscados, ocorrência de impostos, riscos de crédito em fundos com ativos privados.



Quando vale a pena investir em fundos de renda fixa?  

  • Cenário de juros altos: como agora, fundos pós-fixados (atrelados à Selic ou CDI) tendem a render bem. 
  • Busca por segurança: são ideais para quem quer baixo risco e previsibilidade. 
  • Diversificação da carteira: mesmo em cenários de alta da bolsa, a renda fixa ajuda a equilibrar riscos. 
  • Objetivos de curto e médio prazo: como reserva de emergência ou metas em até 3 anos. 

Cuidados importantes 

  • Fundos com taxa de administração alta podem corroer parte da rentabilidade. 
  • Fundos de renda fixa com títulos prefixados ou atrelados à inflação podem sofrer com a volatilidade se o cenário mudar. 

Como escolher um fundo de renda fixa?  

Perfil e risco  

Para escolher um fundo de renda fixa adequado, é fundamental conhecer seu perfil de investidor. Perfis conservadores devem priorizar segurança e liquidez, optando por fundos DI que acompanham o CDI. Investidores moderados, que aceitam um pouco mais de risco em troca de maior retorno, podem considerar fundos prefixados ou atrelados à inflação (IPCA). Já os arrojados, que toleram oscilações em busca de rentabilidades mais altas, podem investir em fundos com crédito privado ou debêntures incentivadas. 

Além do perfil, é importante considerar o objetivo do investimento (curto, médio ou longo prazo) e avaliar indicadores como rentabilidade histórica, volatilidade, taxas de administração e performance, liquidez, prazo de resgate e valor mínimo de aplicação. A diversificação também é essencial, mesmo dentro da renda fixa, para equilibrar risco e retorno. Evite escolher fundos apenas com base na rentabilidade passada e utilize plataformas de comparação para tomar decisões mais informadas. 

Benchmark  

No Brasil, os benchmarks mais utilizados para fundos de renda fixa são o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é o mais comum, especialmente para fundos que investem em títulos pós-fixados; a taxa Selic, usada em fundos que investem em títulos públicos federais; o IPCA, utilizado em fundos que buscam proteger contra a inflação; e índices compostos, como CDI + spread ou IPCA + juros reais, dependendo da estratégia do fundo. 

Você pode identificar o benchmark de um fundo consultando o regulamento do fundo, disponível no site da gestora ou na CVM, ou ainda na lâmina do fundo, que é um documento resumido com as principais informações. Plataformas de investimento também costumam exibir essa informação, assim como os próprios sites das gestoras, que geralmente explicam os objetivos e estratégias do fundo. 

Taxas  

Em geral, os principais custos envolvem a taxa de administração, que é a mais comum e cobre os custos de gestão do fundo, variando entre 0,2% e 1,5% ao ano, dependendo da complexidade do fundo. Fundos mais simples, como os que seguem o CDI, costumam ter taxas menores. Além disso, pode haver a taxa de performance, que é cobrada apenas se o fundo superar um benchmark, como o CDI, sendo normalmente de 20% sobre o que exceder esse índice. Essa taxa é mais comum em fundos ativos ou de crédito privado. 

Também existem taxas indiretas, especialmente em fundos que investem em outros fundos (os chamados fundos de fundos), o que pode gerar custos adicionais. Em relação à tributação, os fundos de renda fixa seguem a tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas que vão de 22,5% para aplicações de até 180 dias até 15% para aplicações acima de 720 dias. Além disso, há o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide apenas se o resgate for feito em menos de 30 dias. 

É importante lembrar que fundos com taxas muito baixas podem ser interessantes para quem busca rendimento próximo ao CDI, enquanto fundos com taxas mais altas devem ser avaliados com cuidado, pois precisam entregar uma rentabilidade superior para compensar os custos. 

Resgate e liquidez  

O resgate de fundos de renda fixa envolve dois prazos principais: cotização, que é o cálculo do valor da cota no momento do pedido, e liquidação, que é quando o dinheiro cai na conta. Por exemplo, em um fundo com cotização D+1 e liquidação D+2, o valor estará disponível em até três dias úteis após o pedido. 

Fundos com alta liquidez (D+0 ou D+1) são ideais para reservas de emergência, enquanto fundos com liquidez mais longa (D+15, D+30) costumam ter estratégias mais complexas. É essencial verificar esses prazos no regulamento do fundo, já que fundos de renda fixa não têm garantia do FGC, tornando a escolha da gestora ainda mais importante. 

Histórico e rentabilidade  

Para consultar o histórico e a rentabilidade de um fundo de renda fixa no Brasil, você pode usar duas fontes principais: a ANBIMA e a CVM. A ANBIMA oferece ferramentas como o Consolidado Diário e o ANBIMA Data, que permitem verificar rentabilidade, captação, patrimônio e composição da carteira dos fundos. Já a CVM disponibiliza uma consulta por nome ou CNPJ do fundo, com acesso a dados como valor da cota, número de cotistas, regulamento, carteira, documentos oficiais, e regulamenta serviços e soluções em valores mobiliários

Rankings  

Estudar o ranking de fundos de renda fixa é importante porque permite comparar o desempenho dos fundos, avaliar a relação entre risco e retorno, e escolher opções com melhor custo-benefício. Além disso, ajuda a tomar decisões mais informadas com base em dados reais e a ajustar a carteira conforme o cenário econômico muda. É uma ferramenta essencial para investir com mais estratégia, segurança e rentabilidade. 

Custos, Imposto de Renda e mais tributos dos fundos de renda fixa  

Os fundos de renda fixa no Brasil possuem custos e tributações que impactam diretamente a rentabilidade do investidor. Entre os principais custos está a taxa de administração, cobrada anualmente pela gestora do fundo, que pode variar entre 0,2% e 2% ao ano, dependendo da complexidade da estratégia. Em alguns casos, pode haver também taxa de performance, aplicada quando o fundo supera um índice de referência, embora isso seja mais comum em fundos multimercado

Quanto à tributação, o Imposto de Renda (IR) segue uma tabela regressiva, com alíquotas que diminuem conforme o tempo de aplicação: 22,5% para aplicações de até 180 dias, chegando a 15% para investimentos acima de 720 dias. Além disso, há o chamado come-cotas, uma antecipação do IR que ocorre automaticamente em maio e novembro, com alíquotas de 20% para fundos de curto prazo e 15% para os de longo prazo. No momento do resgate, é feito um ajuste conforme a alíquota final. Também pode incidir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), caso o resgate ocorra em até 30 dias, com alíquota decrescente até zerar no 30º dia.

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