O que são fundos estruturados (FIPs, FIDCs e FIIs)? Entenda sua importância
Artigo revisado pelo —
time de Especialistas de Mercado da StoneX
O que são e como funcionam os fundos de investimento estruturados?
Os fundos de investimento estruturados são veículos financeiros criados para conectar investidores a setores específicos da economia real, como o imobiliário, o agronegócio, o varejo e até mesmo a indústria cinematográfica.
Diferentemente dos fundos tradicionais, eles investem em ativos menos convencionais, como direitos creditórios, imóveis, derivativos, certificados de recebíveis e participações em empresas privadas, oferecendo oportunidades de diversificação e acesso a investimentos alternativos. Ao diversificar sua carteira com fundos de fundos que alocam recursos em fundos estruturados, o investidor potencializa a exposição a estratégias sofisticadas de crédito, imobiliário e participações, com gestão profissional e mitigação de riscos por meio da diversificação indireta.
O funcionamento desses fundos segue uma lógica clara: os investidores aplicam seu dinheiro adquirindo cotas, e um gestor profissional decide onde alocar os recursos, conforme o objetivo do fundo. Os lucros gerados — seja por meio de aluguéis, juros ou valorização dos ativos — são distribuídos entre os cotistas, geralmente em forma de dividendos ou valorização das cotas.
Os fundos estruturados da StoneX Investimentos contam com serviços e soluções em valores mobiliários que garantem eficiência, segurança e inovação na gestão de ativos complexos.
Qual é a importância dos fundos estruturados para o mercado?
Esses fundos são importantes por diversos motivos. Primeiramente, eles canalizam recursos para áreas essenciais, muitas vezes substituindo o papel do Estado no financiamento de projetos de longo prazo. Além disso, oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar suas carteiras, já que investem em ativos menos correlacionados com os mercados tradicionais, como ações e renda fixa, ajudando a reduzir o risco global dos investimentos.
Combinando soluções comerciais de renda fixa com os conceitos inovadores dos fundos estruturados, a StoneX Investimentos oferece estratégias robustas que buscam segurança e diversificação em seus portfólios.
Outro ponto relevante é o acesso a investimentos alternativos. Por meio dos fundos estruturados, investidores podem participar de empreendimentos que, individualmente, seriam inacessíveis — como grandes construções, carteiras de crédito ou empresas em expansão. Esses fundos também costumam oferecer rentabilidades potencialmente superiores, especialmente os FIDCs e FIPs, embora com riscos proporcionais.
Por fim, ao financiar empresas, antecipar recebíveis ou viabilizar construções, os fundos estruturados impulsionam o desenvolvimento econômico, gerando empregos e estimulando a economia real. Em resumo, eles são instrumentos poderosos tanto para investidores em busca de novas oportunidades quanto para o crescimento sustentável do país.
Quais são os principais tipos de fundos estruturados?
Fundos de Investimento em Participações (FIP)
Os Fundos de Investimento em Participações (FIP) são fundos fechados que investem principalmente em empresas, com foco em crescimento, inovação ou reestruturação. Eles aplicam pelo menos 90% do patrimônio em ações, debêntures conversíveis e outros valores mobiliários, e contam com gestão ativa nas decisões das empresas investidas.
Destinados a investidores qualificados, os FIPs envolvem alto risco e baixa liquidez, sendo indicados para quem tem maior experiência no mercado.
Há diferentes tipos de FIP, como:
Capital Semente (startups)
O FIP Capital Semente é um tipo de fundo de investimento em participações voltado para startups e empresas nascentes, com receita bruta anual de até R$ 20 milhões. Seu objetivo é apoiar negócios inovadores em estágio inicial, oferecendo capital e participação ativa na gestão para impulsionar o crescimento.
Por envolver alto risco e baixa liquidez, é destinado a investidores qualificados, como pessoas físicas com grande patrimônio, instituições financeiras e fundos de pensão.
Empresas Emergentes (em expansão)
O FIP Empresas Emergentes é uma categoria de Fundo de Investimento em Participações voltada para empresas que estão em fase de desenvolvimento e possuem receita bruta anual de até R$ 400 milhões, considerando os últimos três exercícios sociais.
Essas empresas, embora ainda não consolidadas, apresentam grande potencial de crescimento, o que atrai investidores com perfil mais arrojado e foco no médio e longo prazo. O fundo investe por meio da aquisição de participação societária, permitindo influência direta na gestão e nas decisões estratégicas da empresa investida.
Serviços de financiamento dos mercados de capital de dívida, aliados ao conceito de fundos estruturados, oferecem soluções personalizadas para empresas que buscam otimizar sua estrutura de capital e diversificar suas fontes de recursos.
Assim como outros FIPs, é destinado a investidores qualificados, devido ao seu perfil de alto risco e baixa liquidez.
Infraestrutura e pd&i
O FIP Infraestrutura ou PD&i (Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), são Fundos de Investimento em Participações regulados pela Resolução CVM nº 175/2022 (Anexo IV), voltado para o financiamento de projetos estratégicos de infraestrutura e PD&I. Ele funciona como um condomínio fechado, no qual os investidores aplicam recursos em empresas que atuam em setores essenciais como energia (geração, transmissão e distribuição), transporte (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos), saneamento básico, irrigação e telecomunicações, ou em produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação no território nacional.
Conforme a RCVM 175, o fundo deve ter no mínimo 5 cotistas e manter pelo menos 90% do patrimônio investido em ações, debêntures simples, bônus de subscrição ou outros títulos de empresas que operam diretamente em atividades de infraestrutura. Além disso, o FIP Infra costuma adquirir participação relevante nas empresas investidas, podendo influenciar sua gestão e decisões estratégicas.
Um ponto de destaque é o tratamento tributário diferenciado: em determinadas condições previstas em leis específicas (como a Lei nº 11.478/2007 e alterações posteriores), pessoas físicas podem usufruir de isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos do FIP-IE (Infraestrutura) e do FIP-PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), desde que cumpridos os requisitos legais — como número mínimo de cotistas, negociação em mercado organizado e limite de participação individual.
Isso torna o FIP Infraestrutura uma alternativa atrativa para investidores de longo prazo que buscam retorno financeiro aliado ao impacto positivo no desenvolvimento do país.
Multiestratégia
O FIP Multiestratégia é uma categoria prevista na Resolução CVM nº 175 (Anexo IV) que permite maior liberdade de alocação em diferentes tipos de empresas e setores da economia. Diferente dos FIPs Capital Semente, Empresas Emergentes ou Infraestrutura, ele não possui restrições específicas quanto ao porte ou segmento das companhias investidas, oferecendo ao gestor flexibilidade para diversificar as estratégias de participação.
Essa estrutura possibilita inclusive o uso de soluções personalizadas em operações privadas (OTC), adaptadas às necessidades específicas das empresas investidas, permitindo maior eficiência na estruturação de capital e no desenho das estratégias de crescimento.
Assim como os demais FIPs, o Multiestratégia é destinado a investidores qualificados, envolve alto risco e baixa liquidez, e exige gestão ativa com participação direta nas decisões estratégicas das companhias investidas. O objetivo é buscar ganhos relevantes por meio da diversificação e da atuação em múltiplas frentes da economia real.
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são fundos de renda fixa que aplicam a maior parte de seus recursos em direitos creditórios — valores que empresas têm a receber, como duplicatas, faturas e mensalidades. O objetivo é antecipar esses recebíveis, oferecendo liquidez para as empresas e retorno atrativo para os investidores.
Destinados principalmente a investidores qualificados e institucionais, os FIDCs contam com uma estrutura robusta de governança e podem ser de condomínio aberto ou fechado. Eles atuam em diversos setores, como varejo, educação e saúde.
Exemplos incluem: uma universidade que antecipa mensalidades, uma rede varejista que vende a prazo ou uma clínica que recebe de convênios — todos usando FIDCs para manter o fluxo de caixa.
Fundos Imobiliários (FII)
Fundos Imobiliários (FIIs) são investimentos coletivos focados no setor imobiliário, negociados na bolsa de valores. Permitem que investidores tenham acesso a imóveis ou títulos ligados ao mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel físico.
Eles se destacam por oferecer renda passiva mensal, diversificação, liquidez e gestão profissional. Os FIIs podem ser de tijolo (imóveis físicos), papel (títulos como CRIs) ou híbridos (mistos).
São indicados para investidores iniciantes, quem busca renda recorrente, aposentados e quem deseja diversificar a carteira. Fundos Imobiliários (FIIs) são investimentos coletivos focados no setor imobiliário, negociados na bolsa de valores. Permitem que investidores tenham acesso a imóveis ou títulos ligados ao mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel físico.
Eles se destacam por oferecer renda passiva mensal, diversificação, liquidez e gestão profissional. Os FIIs podem ser de tijolo (imóveis físicos), papel (títulos como CRIs) ou híbridos (mistos).
São indicados para investidores que buscam renda recorrente, como forma de aposentadoria ou para quem deseja diversificar a carteira.
Os Rendimentos distribuídos (aluguéis, juros de CRIs etc.) são isentos de IR para pessoas físicas, desde que o fundo atenda a três condições:
- Ter pelo menos 100 cotistas;
- Ter suas cotas negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado;
- O investidor não pode deter 10% ou mais das cotas do fundo, nem receber 10% ou mais dos rendimentos distribuídos.
Os Ganhos de capital na venda de cotas em bolsa ou mercado organizado são tributados em 20% de IR, pagos via DARF pelo próprio investidor.
Para pessoas jurídicas, não há isenção: os rendimentos seguem a tributação conforme o regime tributário da empresa.
Alguns exemplos populares incluem:
- HGLG11 (galpões logísticos),
- KNRI11 (lajes e galpões),
- MXRF11 (fundo de papel),
- VISC11 e XPML11 (shoppings).
Fundos de Investimento em Cotas de Fundos Estruturados (FIC Estruturado)
Há diversos tipos de FICs, como os de Renda Fixa, Multimercado, Ações e Cambial, cada um seguindo a mesma classe de ativos do fundo no qual investe.
Para ser considerado um FIC Estruturado o fundo deve investir majoritariamente em fundos estruturados, com a maior parte de seus recursos (mínimo de 95%) aplicado em cotas de outros fundos, chamados de fundos master. Essa estrutura permite acesso a estratégias mais sofisticadas com menor valor de entrada e maior diversificação.
O objetivo dos FICs é replicar a estratégia e o desempenho do fundo master, oferecendo uma alternativa acessível e prática para investidores que desejam diversificar sem precisar escolher ativos individualmente.
O público-alvo inclui desde investidores iniciantes até aqueles com menor capital, que buscam praticidade e gestão profissional.
Fundos Multimercado Estruturados
Os Fundos Multimercado Estruturados são investimentos que combinam diferentes classes de ativos — como renda fixa, ações, câmbio e derivativos — com estratégias voltadas à economia real, como infraestrutura, agronegócio e imóveis. Seu objetivo é oferecer maior rentabilidade por meio da diversificação e da gestão ativa.
Destinados principalmente a investidores qualificados ou com perfil moderado a agressivo, esses fundos exigem maior conhecimento do mercado, pois envolvem riscos mais complexos. Exemplos incluem fundos de crédito estruturado, fundos agro, fundos de infraestrutura e fundos imobiliários com estratégias financeiras diversificadas.
Quadro Resumo de Fundos Estruturados
Tipo de Fundo | Características Principais | Objetivo | Público-Alvo |
---|---|---|---|
FIP (Fundos de Investimento em Participações) | Investe em empresas em crescimento ou consolidação; participação ativa na gestão; alto risco | Aumentar o valor das empresas investidas e obter retorno com sua valorização | Investidores qualificados com perfil arrojado |
FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) | Investe em recebíveis como duplicatas, cheques, contratos; rentabilidade baseada em dívidas | Gerar retorno com a aquisição de direitos creditórios | Investidores Qualificados ou Profissionais |
FII (Fundos de Investimento Imobiliário) | Investe em imóveis comerciais, residenciais, logísticos; renda via aluguéis ou valorização | Obter renda passiva com imóveis e valorização patrimonial | Investidores em Geral, porém alguns FIIs podem ter classes específicas para Investidores Qualificados. |
FIC (Fundos de Investimento em Cotas) Estruturados | O FIC Estruturado Investe majoritariamente em cotas de outros fundos estruturados | Diversificar investimentos com gestão profissional | Pode ser para investidores em Geral ou Qualificado à depender do Fundo Master em que o FIC investirá. |
Fundos Multimercado Estruturados | Misturam diferentes classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio); estratégias complexas | Maximizar retorno ajustado ao risco com flexibilidade de alocação | O público-alvo pode variar conforme a complexidade da estratégia, nível de risco e regulamento do fundo. |
Como é configurado um fundo estruturado?
A montagem de um fundo de investimento estruturado no Brasil começa com a definição do objetivo e da estratégia de investimento, como atuar nos setores imobiliário, de crédito ou empresarial. Com base nisso, escolhe-se o tipo de fundo mais adequado (FII, FIDC, FIP FIM ou FIC), cada um com regras específicas.
Em seguida, são elaborados documentos como o regulamento do fundo e o contrato de administração, e o fundo é registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A captação de recursos pode ocorrer por meio de oferta pública ou privada, com distribuição de cotas aos investidores.
A gestão é feita por um profissional qualificado, podendo contar com comitê de investimentos, além de auditoria e compliance para garantir transparência. Órgãos como CVM e Anbima supervisionam e promovem boas práticas, assegurando segurança e credibilidade ao fundo.
O risco de crédito é um dos principais fatores a serem considerados na estruturação de fundos estruturados, pois impacta diretamente a capacidade de retorno e a segurança dos ativos que compõem o portfólio.
De acordo com a Resolução CVM 175, que entrou em vigor em outubro de 2023, uma empresa gestora de fundo de investimento como a StoneX Investimentos é considerado um prestador de serviço essencial.
O que é um capital estruturado?
É um investimento que combina renda fixa com derivativos, oferecendo potencial de retorno maior com algum nível de proteção do capital. Ele tem prazo definido e sua rentabilidade depende do desempenho de um ativo de referência, como ações, moedas ou índices. A maior parte do valor é aplicada em renda fixa para garantir o capital no vencimento, enquanto o restante é usado em derivativos para buscar ganhos adicionais.
Entre as vantagens estão a possibilidade de proteger o capital e acessar retornos mais altos. Já as desvantagens incluem a complexidade, a chance de rentabilidade nula e a baixa liquidez.
Quais são as três formas de estruturação dos fundos mútuos?
Fundo Aberto
São investimentos coletivos que permitem a entrada e saída de cotistas a qualquer momento. Eles aplicam recursos em uma carteira diversificada de ativos, como ações, renda fixa e câmbio, com gestão profissional e atualização diária do valor das cotas.
São regulados pela CVM, atualmente sob a Resolução nº 175, que trouxe mais clareza, segurança jurídica e flexibilidade, como a criação de classes de cotas e limitação da responsabilidade dos investidores.
O público-alvo é amplo: desde iniciantes até investidores institucionais. Os objetivos variam conforme o tipo de fundo — desde preservação de capital até valorização de longo prazo ou proteção cambial.
Esses fundos se destacam pela liquidez, diversificação e acesso facilitado, sendo uma opção versátil para diferentes perfis de investidor.
Fundo Fechado
Os fundos mútuos fechados são investimentos coletivos com capital fixo, onde os aportes são feitos apenas durante o período inicial de captação. Após isso, o investidor só pode sair vendendo suas cotas no mercado secundário. Geralmente têm prazo determinado e podem distribuir rendimentos periodicamente.
Funcionam com estratégias mais estruturadas e menos líquidas, como imóveis ou crédito privado, buscando maior rentabilidade. São regulados pela Resolução CVM nº 175/2022, que permite maior flexibilidade na estrutura dos fundos, e pela Lei da Liberdade Econômica, que limita a responsabilidade dos cotistas ao valor investido.
O público-alvo inclui investidores qualificados e profissionais, mas também pode abranger o público geral, desde que respeitadas regras específicas. Os principais objetivos são diversificação, rentabilidade superior e planejamento de longo prazo.
ETF – Exchange-Traded Fund (Fundo de Índice)
Os ETFs são fundos mútuos negociados diretamente na bolsa de valores, que buscam replicar o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa, S&P 500 ou Nasdaq.
Eles combinam características de fundos abertos (valorização diária dos ativos) com a estrutura de negociação dos fundos fechados (compra e venda de cotas em mercado secundário).
São regulados pela CVM e seguem normas específicas de transparência e composição de carteira.
O público-alvo inclui investidores em geral, desde iniciantes até profissionais, que buscam diversificação automática, baixo custo e liquidez imediata.
Os principais objetivos são acompanhar o desempenho de um mercado ou setor, facilitar o acesso a ativos internacionais e compor estratégias de longo prazo com simplicidade.
Tipo de Fundo | Liquidez | Resgate de Cotas | Negociação | Exemplos Comuns |
---|---|---|---|---|
Fundo Aberto | Alta (Via resgate) | Direto com o administrador, conforme regras do fundo | Não negociado em bolsa. | Fundos de renda fixa, ações, multimercado |
Fundo Fechado | Baixa a media (depende do regulamento) | Somente no vencimento ou mediante exceções pré-definidas. | Bolsa de valores ou mercado secundário | FIIs, FIPs, FIDCs |
ETFs | Alta (em ETFs populares) | Não há resgate de cotas. É negociação em Bolsa. | Compra e Venda em bolsa | BOVA11, IVVB11, HASH11 |
Qual é um exemplo de estrutura de fundo?
Um fundo de investimento estruturado é uma modalidade de fundo que possui uma estrutura jurídica e financeira mais complexa. A estrutura básica desses fundos é composta por diferentes agentes que cumprem funções específicas. Os cotistas são os investidores que aplicam recursos no fundo e, em troca, recebem cotas proporcionais ao valor investido. O administrador é o responsável legal pelo fundo perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cuidando de aspectos operacionais, contábeis e de conformidade. Já o gestor é quem toma as decisões de investimento, definindo onde e como os recursos serão alocados, sempre de acordo com a política de investimento estabelecida no regulamento do fundo. Além disso, há o custodiante, que é a instituição responsável por guardar os ativos e registrar as operações, e o auditor independente, que revisa as demonstrações financeiras do fundo, garantindo transparência e conformidade com as normas contábeis.
O funcionamento de um fundo estruturado segue um fluxo específico: inicialmente, ocorre a captação de recursos junto aos cotistas. Em seguida, o gestor realiza a alocação desses recursos em ativos permitidos, conforme definido na política de investimento. Os ativos passam a gerar resultados financeiros por meio de rendimentos, como juros, dividendos ou valorização patrimonial. Esses ganhos podem ser distribuídos aos cotistas ou reinvestidos, dependendo do regulamento do fundo. Finalmente, no vencimento do fundo ou mediante eventos de liquidez previstos, os cotistas podem resgatar o capital investido.
Exemplo:
Um fundo de investimento estruturado, como um Fundo de Investimento Imobiliário (FII), possui uma estrutura composta por diversos participantes com funções específicas. Os cotistas são os investidores que aplicam recursos no fundo e recebem cotas proporcionais ao valor investido, tendo direito aos rendimentos e à valorização das cotas. O administrador é responsável pela parte legal e operacional do fundo, garantindo que ele siga as normas da CVM e contratando os demais prestadores de serviço. O gestor define a estratégia de investimento e decide onde aplicar os recursos, como na compra, construção ou locação de imóveis. O custodiante é encarregado de guardar os ativos do fundo, assegurando a segurança e integridade dos bens. Já o auditor independente verifica as demonstrações financeiras, garantindo transparência e conformidade contábil. Por fim, o distribuidor comercializa as cotas do fundo para os investidores, podendo ser um banco, corretora ou plataforma de investimentos. Essa estrutura permite que o fundo opere de forma eficiente e segura, conectando investidores ao mercado imobiliário por meio de uma gestão profissional e regulamentada.
Como fazer a gestão de fundos estruturados?
A gestão de fundos estruturados exige uma abordagem estratégica, técnica e regulatória para garantir a eficiência e a segurança dos investimentos. Esses fundos, como FIDCs, FIIs, FIPs e FI-Infra, são voltados para setores específicos da economia real e demandam uma administração cuidadosa.
O primeiro passo é definir claramente o objetivo do fundo, alinhando-o ao perfil dos investidores e às oportunidades de mercado. Em seguida, é essencial estabelecer uma estrutura de governança robusta, com comitês de investimento, gestores experientes e políticas de compliance bem definidas.
A conformidade com as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é obrigatória. Isso inclui a elaboração de regulamentos claros, contratos bem estruturados e a prestação de contas transparente aos cotistas. A gestão de riscos também é um pilar fundamental, com monitoramento constante dos ativos, avaliação da liquidez e diversificação da carteira para mitigar possíveis perdas.
Além disso, o uso de tecnologia é um diferencial importante. Sistemas como o SGF (Sistema de Gestão de Fundos Estruturados) ajudam a acompanhar operações, garantir a conformidade regulatória e otimizar a tomada de decisões.
Por fim, a comunicação com os investidores deve ser constante e transparente, com relatórios periódicos e informações claras sobre o desempenho e os riscos do fundo.
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